Beber toda a ternura Não ter morada habitar como um beijo entre os lábios fingir-se ausente e suspirar (o meu corpo não se reconhece na espera) percorrer com um só gesto o teu corpo e beber toda a ternura para refazer o rosto em que desapareces o abraço em que desobedeces
(Em “Raiz de orvalho e outros poemas”. Lisboa: Editorial Caminho, 1999. Fonte: elfikurten.com.br)