Era uma vez uma choupana que ardia na estrada; a dona – um triste molambo de mulher, – chorava o seu desastre, a poucos passos, sentada no chão. Senão quando, indo a passar um homem ébrio, viu o incêndio, viu a mulher, perguntou-lhe se a casa era dela. – É minha, sim, meu senhor; é tudo o que eu possuía, neste mundo. – Dá-me então licença que acenda ali o meu charuto?


Machado De Assis

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+ Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar. - Machado De Assis

+ Guarda estes versos que escrevi chorando, Como um alívio a minha saudade, Como um dever do meu amor; e quando Houver em ti um eco de saudade, Beija estes versos que escrevi chorando. - Machado De Assis

+ O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele. - Machado De Assis

+ Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito. - Machado De Assis

+ Há coisas que melhor se dizem calando. - Machado De Assis

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