“No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como uma coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume. (…) Até chegar à rosa foi um século de coração batendo. (…) O que é que eu fazia com a rosa? Fazia isso: ela era minha”.
( em “Felicidade clandestina”.)
Clarice Lispector
Outras frases de Clarice Lispector
+ Vou tomar um banho antes de sair e perfumar-me com um perfume que é segredo meu. Só digo uma coisa dele: é agreste e um pouco áspero, com doçura escondida. - Clarice Lispector
+ Vou experimentar tudo o que possa, não quero me ausentar do mundo. - Clarice Lispector
+ Vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria." ... - Clarice Lispector
+ Vou-lhes contar um segredo: a vida é mortal. - Clarice Lispector
+ Vou dormir porque não estou suportando este meu mundo de hoje, cheio de coisas inúteis. - Clarice Lispector