Nós não amamos. Mas esse não é o único problema, nós desamamos.
Assim primeiro comece a abandonar tudo que você sente como sendo desamoroso.
Qualquer atitude qualquer palavra que você usa pelo hábito, mas que agora de repente, sente que é cruel, abandone-a!
Esteja sempre disposto a dizer: “Me desculpe”.
Pouquíssimas pessoas são capazes de dizer isso.
Mesmo quando parece que elas estão dizendo, não estão.
Pode ser apenas uma formalidade social. Realmente dizer “Me desculpe ou sinto muito”, é um grande entendimento. Você está afirmando que fez algo errado e não retirado um ato que iria acontecer, está retirando uma palavra que você pronunciou.
Retire o desamor, e quando fizer perceberá muito mais coisas. Essa não é realmente uma questão de como amar, mas somente uma questão de como não amar. É como uma nascente de água coberta com pedras e rochas. Você remove as rochas e a nascente começa a fluir. Ela está ali.
Todo coração tem amor, porque o coração não pode existir sem ele. Ele é o verdadeiro pulso da vida. Ninguém pode existir sem amor, é impossível.
Uma verdade básica é que todos têm amor, têm a capacidade de amar e de ser amados.
Mas algumas rochas estão bloqueando o caminho.
Retire os atos desamorosos, as palavras desamorosas, e repentinamente apanhará a si mesmo em um estado de ânimo muito amoroso. Haverá muitos momentos em que subitamente você perceberá que algo está borbulhando, e haverá amor, um vislumbre dele. E aos poucos esses momentos se tornarão mais prolongados.
Osho