Frases de Antoine De Saint Exupéry
+ Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. - Antoine De Saint Exupéry
+ O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem. - Antoine De Saint Exupéry
+ Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção. - Antoine De Saint Exupéry
+ Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos. - Antoine De Saint Exupéry
+ Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. - Antoine De Saint Exupéry
+ É preciso viver muito tempo para se tornar um homem. Entrelaça-se lentamente a rede das amizades e das ternuras. Aprende-se lentamente. A obra compõe-se devagar. É preciso viver muito tempo para que a pessoa se cumpra. - Antoine De Saint Exupéry
+ Ter um amigo é um tesouro sem preço, um gostar sem distância, de alguém presente em nosso caminho, nas horas de dúvida, de alegria, demais para ser perdido, importante para ser esquecido... - Antoine De Saint Exupéry
+ As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações. - Antoine De Saint Exupéry
+ Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. - Antoine De Saint Exupéry
+ O verdadeiro homem mede a sua força quando se defronta com o obstáculo. - Antoine De Saint Exupéry
+ Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração. O Pequeno Príncipe - Antoine De Saint Exupéry
+ Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, o qual é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca. - Antoine De Saint Exupéry
+ Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. - Antoine De Saint Exupéry
+ Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa. - Antoine De Saint Exupéry
+ Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos. - Antoine De Saint Exupéry
+ As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam d pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir! - Antoine De Saint Exupéry
+ A verdadeira felicidade vem da alegria de atos bem feitos, do sabor de criar coisas renovadas. - Antoine De Saint Exupéry
+ Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante. - Antoine De Saint Exupéry
+ A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar. - Antoine De Saint Exupéry
+ E foi então que apareceu a raposa: – Bom dia, disse a raposa. – Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada. – Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira... – Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita... – Sou uma raposa, disse a raposa. – Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste... – Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda. – Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou: – Que quer dizer "cativar"? – Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras? – Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"? – Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas? – Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"? – É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços". – Criar laços? – Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... – Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou... – É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra... – Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho. A raposa pareceu intrigada: – Num outro planeta? – Sim. – Há caçadores nesse planeta? – Não. – Que bom. E galinhas? – Também não. – Nada é perfeito, suspirou a raposa. Mas a raposa voltou à sua ideia: – Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo... A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe: – Por favor... cativa-me! disse ela. – Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer. – A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! – Que é preciso fazer? perguntou o principezinho. – É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto... No dia seguinte o principezinho voltou. – Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! - Antoine De Saint Exupéry
+ Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam. - Antoine De Saint Exupéry
+ Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo. - Antoine De Saint Exupéry
+ É o espírito que conduz o mundo e não a inteligência. - Antoine De Saint Exupéry
+ Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos. - Antoine De Saint Exupéry
+ É o mesmo sol que derrete a cera e seca a argila. - Antoine De Saint Exupéry