Frases de Arnaldo Jabor

+ (...) Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais (geralmente eles só existem na opinião dela), mas é uma ótima companheira de bebedeira. Pode até ser meio mal-educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora se divertir. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade. - Arnaldo Jabor

+ ... Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". Antes idiota que infeliz! - Arnaldo Jabor

+ '...Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? ...' - Arnaldo Jabor

+ Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado. "Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor. Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo para ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais. Não se importe com a opinião dos outros. Antes ser um idiota para as pessoas do que infeliz para si mesmo. - Arnaldo Jabor

+ Vivemos a grande invasão dos lugares-comuns, dos uivos de medíocres ecoando asnices para ocultar sua solidão deprimente. - Arnaldo Jabor

+ Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso! - Arnaldo Jabor

+ A realidade já é dura, piora se for densa. Brincar é legal. Entendeu? - Arnaldo Jabor

+ O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados. - Arnaldo Jabor

+ Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados. Mas, e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado. "Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre seu amor. Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais... - Arnaldo Jabor

+ OS GAÚCHOS Piada de Português e de Gaúcho... Todo mundo sabe que os sujeitos mais comuns nas piadas contadas por todo o Brasil ou são portugueses ou são gaúchos. Mas poucos sabem o porquê! As origens estão na nossa história e na psicologia humana. Vamos começar pelos portugueses! Eles são estereotipados como completos idiotas. Os portugueses colonizaram o Brasil por mais de 300 anos. Eles chegaram no Brasil, levaram todas as nossas riquezas, ignoraram os nossos interesses, e, ainda por cima comiam as nossas índias nativas e as negras trazidas para cá. Que imagem nós poderíamos criar deles? O que poderíamos falar deles hoje em dia? Será que poderíamos dizer: - Oh! Eles descobriram o Brasil. Eles são nossos heróis! Claro, que não! Depois de tudo que eles fizeram, só podem ser 'heróis' nas nossas piadas. Nos resta chamá-los de tontos e estúpidos. Mas de idiotas eles não tem nada. Por um grande período da história, o império Português foi tão forte quanto fora o Império Romano e o quanto é atualmente o Império Americano... E os gaúchos...? Assim como os portugueses, os gaúchos colonizaram o Brasil. O povo gaúcho tem tradição e história. Os gaúchos são guerreiros, formaram a sua própria República! Encabeçaram uma revolução que acabou com a Republica Velha do café com leite e introduziu o Estado Novo. A maior parte dos presidentes e ditadores brasileiros foram gaúchos. O povo gaúcho é o mais politizado e o seu Estado o de melhor qualidade de vida. Em todos estados brasileiros existem gaúchos bem sucedidos. Alem de colonizar e desenvolver todos os estados por onde passam, os gaúchos traçam as mulheres que ali habitam. Os gaúchos põem chifre nos 'machos' locais e deixam as suas mulheres apaixonadas. As cariocas, catarinenses, paranaenses, paulistas, mineiras, cearenses, adoram um gaúcho... e, o que resta para eles (os cariocas, catarinenses, paranaenses, paulistas e mineiros...)? Além de manter lustrado o par de chifres, resta a eles inventarem piadas de gaúcho, onde os gaúchos são estereotipados como veados, para seu deleite e prazer. Portanto gauchada, tenham um pouco de piedade, esta é a única alegria dos não gaúchos. Enquanto eles se divertem em alguma roda inventando e contando piadas de gaúcho, as suas mães, irmãs ou namoradas se divertem com um gaúcho. Gaúchos de todo o Brasil, convençam-se de uma coisa, eles não sabem como fazer uma mulher feliz, mas tem bastante criatividade para fazer piada. Divirtam-se então com as piadas e satisfaçam as mulheres dos não gaúchos invejosos. O RIO GRANDE DO SUL NÃO É UM ESTADO, É UM PAÍS! - Arnaldo Jabor

+ ‎"E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento..." - Arnaldo Jabor

+ Comunicar o quê? Ninguém tem nada a dizer. Olho as opiniões, as discussões “on line” e só vejo besteira, frases de 140 caracteres para nada dizer. Vivemos a grande invasão dos lugares-comuns, dos uivos de medíocres ecoando asnices para ocultar sua solidão deprimente. O que espanta é a velocidade da luz para a lentidão dos pensamentos, uma movimentação “em rede” para raciocínios lineares. A boa e velha burrice continua intocada, agora disfarçada pelo charme da rapidez. Antigamente, os burros eram humildes; se esgueiravam pelos cantos, ouvindo, amargurados, os inteligentes deitando falação. Agora não; é a revolução dos idiotas “on line”. - Arnaldo Jabor

+ A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. - Arnaldo Jabor

+ Toda a beleza do mito é justamente seu mistério inacessível, seu enigma não decifrado. - Arnaldo Jabor

+ ‘Galinha que persegue pato morre afogada’ - Arnaldo Jabor

+ No Brasil e no mundo, a estupidez anda triunfante Quando vi a cabeça decepada do pobre americano, com seu bigode morto, tristemente olhando o nada, com a sombra do carrasco e seu alfanje por trás, pensei horrorizado: A burrice, a estupidez mais crassa está tomando o poder no mundo. A crescente complexidade da vida social, a superpopulação, o fracasso de ideologias, o declínio da esperança, tudo leva os homens a uma infinita fome de burrice, seja pela religião fanatizada ou pelo desejo de um populismo autoritário. Nos anos 60, parecia que o mundo ia descobrir um re-encantamento laico, com a glória da juventude, a alegria da democracia criativa, que a inteligência teria um lugar no poder, que a ciência e a arte iam nos trazer uma nova beleza de viver. Em 68, não foram apenas as revoltas juvenis que morreram; começou a nascer uma vida congestionada, sem espaço para sutilezas de liberdade. Os anos 70 foram inaugurados com a frase de Lennon de que “o sonho acabara” e com a morte sintomática de Janis Joplin e Hendrix, com o fim dos Beatles e com a chegada dos caretas “embalos de sábado à noite”. Parece bobagem, mas eram sintomas. Uma falsa “liberdade” jorrou do mercado de massas e a volta da burrice foi triunfal. O mercado e o poder começam a programar nosso desejo por simplismos e obviedades. Cresceu na sociedade uma sede da burrice, como mostra a declaração de muitos jovens austríacos que disseram há tempos: “Votamos no Haider (o neonazista) porque não agüentamos mais a monotonia da política”, o tédio do “bem”, do “correto”, do “democrático”! Sente-se no ar também uma grande fome de chefes. Daqui a um tempo pode ser que ninguém queira ser livre. Ninguém quer a liberdade fraternal. O sucesso planetário dos evangélicos, as massas delirando com ídolos de rock mostram que em breve talvez ninguém agüentará a solidão da democracia, todos vão querer exércitos de slogans irracionais e o fundamentalismo da crueldade pratica, das “soluções finais”. A grande sedução do simplismo (e do mal) é que ele é uno, com contornos concretos, visível. Mata-se um sujeito e ele cai, vira uma “coisa nossa”, apropriada como objeto total. Nada mais claro que um cadáver, decapitado no Iraque ou na favela do Rio. Por outro lado, a democracia, pressupõe tolerância, autocontrole da parte maldita animal, implica em renuncias, implica numa angustiosa contemplação da diferença, em meio a uma paz hoje sinistra, num tédio de catástrofes sem sangue. A estupidez, não: ela é clara, excitante, eficiente. Há a restauração alegre da parvoíce, da imbecilidade, sempre com a sombra da “direita” ou da “esquerda” por trás. Lá fora, Forrest Gump, o herói-babaca, foi o precursor; Bush é seu efeito. Ele se orgulha de sua burrice. Outro dia, em Yale, ele disse: “Eu sou a prova de que os maus estudantes podem ser presidentes dos EUA”. É a vitória da testa curta, o triunfo das toupeiras. Inteligência é chato; traz angustia, com seus labirintos. Inteligência nos desampara; burrice consola, explica. O bom asno é bem-vindo, enquanto o inteligente é olhado de esguelha. Na burrice, não há duvidas. A burrice não tem fraturas. A burrice alivia - o erro é sempre do outro. A burrice dá mais ibope, é mais fácil de entender. A burrice até dá mais dinheiro; é mais “comercial”. A burrice ativa parece até uma forma perversa de “liberdade”. A burrice é a ignorância ativa, a burrice é a ignorância com fome de sentido. O problema é que a burrice no poder chama-se “fascismo”. No Brasil, contaminado pelo ar-do-tempo, a burrice e a fome de simplismo dominam a política, a cultura e a vida social. Vivemos em suspense, pois o pensamento petista é ambivalente e, apesar da base pragmática de Lula no ABC, contém em seu corpo a idéia de “confronto”, de “luta de classes”, contém nas cabeças a idéia de “tomada” de poder, de “revolução”, como tumores inoperáveis. Apesar do governo tentar aprofundar a herança de FHC, com a reforma do Estado e o respeito à democracia, qualquer marola faz aparecer o maniqueísmo subjacente. Lula é mesmo uma contradição encarnada: operário e presidente, excluído e incluído, ex-revolucionario e reformista, o que faz esse governo pensar e trabalhar com conceitos deterministas que caducaram. Por outro lado, ninguém tem certeza de nada, fica tudo numa zona cinzenta de “achismos” e profecias emocionais. Rola no governo um micro bolchevismo e uma mal-ajambrada pratica da democracia e das alianças que nos leva uma paralisia que pode ser chamada de burrice. Essa ambivalência provoca a falta de coragem para tentar, para imaginar, para errar. A mula empaca entre duas estradas. A burrice ideológica atrapalha a vida nacional, retardando processos, escolhendo caminhos tortos. Está na raiz de nosso populismo caipira de “esquerda”. Muita gente acha que a burrice é a moradia da verdade, como se houvesse algo de “sagrado” na ignorância dos pobres, uma sabedoria que pode desmascarar a mentira “inteligente” do mundo. “Só os pobres de espírito verão Deus”, reza nossa tradição. Nesta festa caipira que rola no poder petista, há uma grande fome de regressismo, de voltar para a “taba”, para ou o casebre com farinha, paçoca e violinha. Muitos acham que, do simplismo, da santa ignorância viria a solidariedade, a paz, que deteria a marcha do mercado voraz, da violência do poder. É a utopia de cabeça para baixo, o culto populista da marcha-a-ré. Outro dia, vi na TV um daqueles “bispos” de Jesus de terno-e-gravata clamando para uma multidão de fieis: “Não tenham pensamentos livres; o Diabo é que os inventa!”. Qualquer programa de uma nova esquerda, de uma terceira via, tem de passar pela aceitação da democracia. Dividido, esquizofrênico, como disse Dirceu - seu lado maníaco - o PT que hoje está no Executivo nos mostra como a luta de classes atua até na microfísica de uma organização política, como um bando de pequenos burgueses pode atrapalhar seus próprios objetivos. Nunca a burrice fez tanto sucesso. - Arnaldo Jabor

+ Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. - Arnaldo Jabor

+ Escrever é não esconder a nossa loucura. - Arnaldo Jabor

+ Estamos com fome de amor - Arnaldo Jabor

+ A verdade em que você acredita determina seu caráter. - Arnaldo Jabor

+ Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!. Nada mais justo! - Arnaldo Jabor

+ Vivemos no poço escuro da web. Ou buscamos a exposição total para ser "celebridade" ou usamos esse anonimato irresponsável com o nome dos outros. - Arnaldo Jabor

+ Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? - Arnaldo Jabor

+ '...A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Ela não sabe quem é. Mas elas também não querem ser opacas, obscuras. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. - Arnaldo Jabor

+ "Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta. Antes idiota que infeliz!" - Arnaldo Jabor