Frases de Chico Buarque
+ Dorme, minha pequena Não vale a pena despertar - Chico Buarque
+ Quando ela mente; Não sei se ela deveras sente; O que mente pra mim Amores serão sempre amáveis Só vim te convencer; Que eu vim pra não morrer; De tanto te esperar Hoje lembrando-me dela; Me vendo nos olhos dela; Sei que o que tinha de ser se deu; Porque era ela; Porque era eu Outra noite; Outro sono; Como se eu sonhasse o sonho de outro dono Foi um sonho bom; De sonhar porque; Me sonhava com você Quem sou eu para falar de amor; Se de tanto me entregar nunca fui minha Hoje lembrando-me dela; Me vendo nos olhos dela; Sei que o que tinha de ser se deu; Porque era ela; Porque era eu - Chico Buarque
+ Pois já forjou o seu sorriso E fez do mesmo profissão... - Chico Buarque
+ A saudade é o revés de um parto. - Chico Buarque
+ Venha, meu amigo Deixe esse regaço Brinque com meu fogo Venha se queimar Faça como eu digo Faça como eu faço Aja duas vezes antes de pensar - Chico Buarque
+ O homem mais forte do planeta Tórax de Superman Tórax de Superman E coração de poeta - Chico Buarque
+ ... Amando noites afora Fazendo a cama sobre os jornais Um pouco jogados fora Um pouco sábios demais Esparramados no mundo Molhamos o mundo com delícias As nossas peles retintas De notícias... - Chico Buarque
+ Quando ela chora Não sei se é dos olhos pra fora Não sei do que ri (...) (...) Ela faz cinema Ela faz cinema Ela é demais Talvez nem me queria bem Porém faz um bem que ninguém Me faz (...) Ela faz cinema Ela faz cinema Ela é assim Nunca será de ninguém Porém eu não sei viver sem E fim - Chico Buarque
+ Porque nesses seis meses tudo o que falamos antes virou barulho, fica difícil retomar a conversa. - Chico Buarque
+ Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz e atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis. Por isso, para o seu bem, ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem. - Chico Buarque
+ Mas devo dizer que não vou lhe dar O enorme prazer de me ver chorar - Chico Buarque
+ És pagina virada; Descartada do meu folhetim. - Chico Buarque
+ E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais. - Chico Buarque
+ Aquela esperança de tudo se ajeitar… Pode esquecer. - Chico Buarque
+ Sabe, no fundo eu sou um sentimental. Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo. Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar, o meu coração fecha os olhos e sinceramente chora… - Chico Buarque
+ Ai, que saudades que eu tenho Dos meus doze anos Que saudade ingrata Dar banda por aí Fazendo grandes planos E chutando lata Trocando figurinha Matando passarinho Colecionando minhoca Jogando muito botão Rodopiando pião Fazendo troca-troca Ai, que saudades que eu tenho Duma travessura Um futebol de rua Sair pulando muro Olhando fechadura E vendo mulher nua Comendo fruta no pé Chupando picolé Pé-de-moleque, paçoca E disputando troféu Guerra de pipa no céu Concurso de pipoca - Chico Buarque
+ Seu homem foi-se embora Prometendo voltar já Mas as ondas não tem hora, morena De partir ou de voltar - Chico Buarque
+ O que a ação revela sobre a pessoa? Ouça um bom conselho que lhe dou de graça Inútil dormir Que a dor não passa Espera sentado ou você se cansa Está provado Quem espera nunca alcança - Chico Buarque
+ Não brilharia a estrela ó bela Sem noite por detrás - Chico Buarque
+ Eu gostava de falar mal do governo quando os jornais não o faziam. - Chico Buarque
+ Sinto que, ao cruzar a cancela, não estarei entrando em algum lugar, mas saindo de todos os outros. - Chico Buarque
+ O que é que eu posso contra o encanto desse amor que eu nego tanto, evito tanto e que no entanto, volta sempre a enfeitiçar? - Chico Buarque
+ Eu sei que o sonho era bom porque ela sorria até quando chovia. - Chico Buarque
+ Cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Ese silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa De muito gorda a proca já não anda De muito suada a faca já não corta Como é difícilo, pai, abrir a porta Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontgade Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade Talvez o mundo não seja pequeno Nem seja a vida um fato consumado Quero inventar o meu próprio pecado Quero morrer do meu próprio veneno Quero perder de vez tua cabeça Minha cabeça perder teu juízo Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguém me esqueça - Chico Buarque
+ Valsa Brasileira Vivia a te buscar Porque pensando em ti Corria contra o tempo Eu descartava os dias Em que não te vi Como de um filme A ação que não valeu Rodava as horas pra trás Roubava um pouquinho E ajeitava o meu caminho Pra encostar no teu Subia na montanha Não como anda um corpo Mas um sentimento Eu surpreendia o sol Antes do sol raiar Saltava as noites Sem me refazer E pela porta de trás Da casa vazia Eu ingressaria E te veria Confusa por me ver Chegando assim Mil dias antes de te conhecer - Chico Buarque