Frases de Clarice Lispector
+ Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles já eram. - Clarice Lispector
+ Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões. - Clarice Lispector
+ Só os grandes amam a monotonia. - Clarice Lispector
+ Só não me agradaram as notícias de que vocês duas não aproveitaram bem as férias. Detesto pessoas que se parecem comigo... In: Minhas Queridas - Clarice Lispector
+ "Só me abraças forte demais quando queres, mas nunca adivinhas quando eu quero." - Clarice Lispector
+ Só escrevo o que quero, não sou um profissional. - Clarice Lispector
+ Só Deus perdoaria o que eu era, porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê. Eu me deixava, pois, ser matéria d'Ele. Ser matéria de Deus é minha única bondade. - Clarice Lispector
+ Só depois que você morrer é que vou te amar totalmente. Preciso de toda a tua vida para que eu a ame como se fosse minha. - Clarice Lispector
+ Só depois de viver mais ou melhor, conseguirei a desvalorização do humano, dizia-lhe Joana às vezes. Humano - eu. Humano - os homens individualmente separados. Esquecê-los porque com eles minhas relações apenas podem ser sentimentais. Se eu os procuro, exijo ou dou-lhes o equivalente das velhas palavras que sempre ouvimos, "fraternidade", "justiça". Se elas tivessem um valor real, seu valor não estaria em ser cume, mas base de triângulo. Seriam a condição e não o fato em si. Porém terminam ocupando todo o espaço mental e sentimental exatamente porque são impossíveis de se realizar, são contra a natureza. São fatais, apesar de tudo, no estado de promiscuidade em que se vive. Nesse estado transforma-se o ódio em amor, que nunca passa na verdade de procura de amor, jamais obtido senão em teoria, como no cristianismo." - Clarice Lispector
+ Só às vezes piso com os dois pés na terra do presente, em geral um pé resvala para o passado, outro pé resvala para o futuro E fico sem nada - Clarice Lispector
+ Só agora sei que eu já tinha tudo, embora do modo contrário: eu me dedicava a cada detalhe do não. Detalhadamente não sendo, eu me provava que - que eu era. - Clarice Lispector
+ Só agora eu percebia que antes vivera dentro de um cubo. - Clarice Lispector
+ Só a necessidade que eu tenho me justifica. Que seria de mim se eu não precisasse? Que seria de meu corpo se não houvesse o aviso da fome? Que seria de mim se não houvesse o futuro? Que seria de mim se eu não precisasse de Deus? - Clarice Lispector
+ Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades… Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei… Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser… Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro… Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser… Sinto saudades de quem me deixou, e de quem eu deixei. Sinto saudades dos que se foram, e de quem não me despedi direito! Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre! Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter. - Clarice Lispector
+ Sinto saudade. - Clarice Lispector
+ Sinto que viver é inevitável. - Clarice Lispector
+ Sinto quando termino um livro: a pobreza da alma, e esgotamento das fontes de energia. (extraído do livro em PDF: A palavras) - Clarice Lispector
+ Sinto-me derrotada pela minha própria corruptibilidade. E vejo que sou intrinsecamente má. - Clarice Lispector
+ Sinto a falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante. - Clarice Lispector
+ Simplesmente eu sou eu. e você é você. É vasto, vai durar. (...) Olha para mim e me ama. Não: tu olhas para ti e te amas. É o que está certo. - Clarice Lispector
+ Simplesmente descobir de súbito que pensar não é natural. - Clarice Lispector
+ Sim. Uma mulher maravilhosa e solitária. Lutando sobretudo contra o próprio preconceito que a aconselhava a ser menos do que era, que a mandava dobrar-se. - Clarice Lispector
+ Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. - Clarice Lispector
+ Sim, meu Deus. Que se possa dizer sim. - Clarice Lispector
+ Sim, eu tenho milhares de defeitos, alguns medos, vários problemas. Mas e daí? – Clarice Lispector. - Clarice Lispector