Frases de Clarice Lispector

+ Perder-se é um achar-se perigoso. - Clarice Lispector

+ Penso que agora terei que pedir licença para morrer um pouco. Com licença – sim? Não demoro. Obrigada. - Clarice Lispector

+ ⁠Pensei que só não deixava de escrever porque trabalhar é a minha verdadeira moralidade. - Clarice Lispector

+ Pense que ninguém é uma fortaleza, que nós todos somos apenas humanos e nos ajudamos, pense que não existe uma só pessoa no mundo que não tenha pelo menos uma vez (é pouco uma vez, muito mais vezes) necessidade inclusive de chorar. - Clarice Lispector

+ Pensar é um fato - Clarice Lispector

+ " Pensar é um ato.Sentir é um fato." Clarice Lispector - Clarice Lispector

+ Pensar é um ato. Sentir é um fato. - Clarice Lispector

+ Pensar é um ato. Sentir é um fato. - Clarice Lispector

+ Pensando bem: quem não é um acaso na vida? - Clarice Lispector

+ Pelo menos o futuro tinha a vantagem de não ser o presente, sempre há um melhor para o ruim… - Clarice Lispector

+ Pelas plantas dos pés subia um estremecimento de medo, o sussurro de que a terra poderia aprofundar-se. E de dentro erguiam-se certas borboletas batendo asas por todo o corpo. - Clarice Lispector

+ "Pela primeira vez eu sinto que me esquecimento está enfim ao nível do mundo. " - Clarice Lispector

+ Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo aquilo que sua vida exige. Parece uma moral amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma. - Clarice Lispector

+ Pego mais um ovo na cozinha, quebro-lhe a casca e forma. E a partir deste instante exato nunca existiu um ovo. É absolutamente indispensável que eu seja uma ocupada e uma distraída. Sou indispensavelmente um dos que renegam. Faço parte da maçonaria dos que viram uma vez o ovo e o renegam como forma de protegê-lo. Somos os que se abstêm de destruir, e nisso se consomem. Nós, agentes disfarçados e distribuídos pelas funções menos reveladoras, nós às vezes nos reconhecemos. A um certo modo de olhar, há um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos de amor. E então, não é necessário o disfarce: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é necessário dissimular. Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor. E não é prêmio, por isso não envaidece, amor não é prêmio, é uma condição concedida exclusivamente para aqueles que, sem ele, corromperiam o ovo com a dor pessoal. Isso não faz do amor uma exceção honrosa; ele é exatamente concedido aos maus agentes, àqueles que atrapalhariam tudo se não lhes fosse permitido adivinhar vagamente. - Clarice Lispector

+ Pedem-me pouco, pedem-me quase nada. O terrível é que eu tenho muito para dar e tenho que engolir esse muito e ainda por cima dizer como delicadeza: obrigada por receberem de mim um pouquinho de mim. - Clarice Lispector

+ Peço também que não leia tudo o que escrevo porque muitas vezes sou áspera e não quero que você receba minha aspereza. - Clarice Lispector

+ Passo o tempo todo pensando – não raciocinando, não meditando mas pensando, pensando sem parar. E aprendendo, não sei o quê, mas aprendendo. - Clarice Lispector

+ Passei muito tempo vagando em mim (…) Preciso abrir minhas janelas. - Clarice Lispector

+ Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. - Clarice Lispector

+ “Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.” - Clarice Lispector

+ Passei a minha vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente. - Clarice Lispector

+ (...) passava o resto do dia representando com obediência o papel de ser. - Clarice Lispector

+ Parecia-lhe que havia cometido um crime e que comera um anjo e, porque acreditava, eles existiam. - Clarice Lispector

+ ⁠Parece que esperança não tem olhos (...), é guiada pelas antenas. - Clarice Lispector

+ Parece que às vezes sou espontânea demais e isso me torna engraçada. - Clarice Lispector