Frases de Clarice Lispector
+ Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras. - Clarice Lispector
+ Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Receba em teus braços o meu pecado de pensar. - Clarice Lispector
+ Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. - Clarice Lispector
+ Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Receba em teus braços o meu pecado de pensar. - Clarice Lispector
+ Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. - Clarice Lispector
+ Faça a descoberta de si mesmo, e aos poucos você descobrirá que é mais seguro e compensador valorizar-se. - Clarice Lispector
+ Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui. - Clarice Lispector
+ "Experimentamos ficar calados - mas tornávamos inquietos logo depois de nos separarmos" (Felicidade Clandestina) - Clarice Lispector
+ Existir não é lógico. - Clarice Lispector
+ "Existir é tão completamente fora do comum que se a consciência de existir demorasse mais de alguns segundos, nós enlouqueceríamos. A solução para esse absurdo que se chama 'eu existo', a solução é amar um outro ser que, este, nós compreendemos que exista”. ( em "Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres".) - Clarice Lispector
+ Existia. Só isto. E eu? De mim só se sabe que respiro. - Clarice Lispector
+ Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem – pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela – apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez. - Clarice Lispector
+ Existe a quem falte o delicado essencial. - Clarice Lispector
+ Exagerada toda a vida: minhas paixões são ardentes; minhas dores de cotovelo, de querer morrer; louca do tipo desvairada; briguenta de tô de mal pra sempre; durmo treze horas seguidas; meus amigos são semi-irmãos; meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos. - Clarice Lispector
+ Eu vou ter tanta saudade de mim quando morrer. - Clarice Lispector
+ Eu vivo me completando... mas falta um bocado. - Clarice Lispector
+ Eu vivo à espera de inspiração com uma avidez que não dá descanso. (...) Cheguei mesmo à conclusão de que escrever é a coisa que mais desejo no mundo, mesmo mais que amor. - Clarice Lispector
+ Eu, viva e tremeluzente como os instantes, acendo-me e me apago, acendo e apago, acendo e apago. Só que aquilo que capto em mim tem, quando está sendo agora transposto em escrita, o desespero das palavras ocuparem mais instantes que um relance de olhar. Mais que um instante, quero seu fluxo. - Clarice Lispector
+ Eu vi. Sei que vi porque não dei ao que vi o meu sentido. Sei que vi - porque não entendo. Sei que vi - porque para nada serve o que vi. Escuta, vou ter que falar porque não sei o que fazer de ter vivido. Pior ainda: não quero o que vi. O que vi arrebenta a minha vida diária. Desculpa eu te dar isto, eu bem queria ter visto coisa melhor. Toma o que vi, livra-me de minha inútil visão, e de meu pecado inútil. - Clarice Lispector
+ Eu venho de uma longa saudade. Eu escondo de mim o meu fracasso.. Desisto.E tristemente coleciono frases de amor. Em português é" Eu te amo".-Em francês -j'e t'aime'- Em inglês-'I love you'. Em italiano-'io t'amo'.Em espanhol-'yo te quiero'. Em alemão 'Ich liebe dich' está certo? Logo eu,a mal amada. A grande decepcionada,a que a cada noite experimenta a doçura da morte. (Um Sopro de Vida) - Clarice Lispector
+ Eu venho de uma longa saudade. Eu, a quem elogiam e adoram. Mas ninguém quer nada comigo. Meu fôlego de sete gatos amedronta os que poderiam vir. Com exceção de uns poucos, todos têm medo de mim como se eu mordesse. - Clarice Lispector
+ Eu uso essa palavra porque nunca tive medo de palavras. Tem gente que se assusta com o nome das coisas. - Clarice Lispector
+ Eu trocaria uma eternidade de depois da morte pela eternidade equanto estou viva. - Clarice Lispector
+ Eu tive que pagar a minha dívida de alegria a um mundo que tantas vezes me foi hostil. - Clarice Lispector
+ Eu tenho uma aparente liberdade, mas estou presa dentro de mim... - Clarice Lispector