Frases de Clarice Lispector
+ Desejo que você não esmoreça, porque é tão bom estar de "bom jeito". Acho que devia abandonar minha trajédia em um ato... - Clarice Lispector
+ Desde já calculo que aquilo que de mais duro minha vaidade terá de enfrentar será o julgamento de mim mesma . Terei toda a aparência de quem falhou , e só eu saberei se foi a falha necessária. - Clarice Lispector
+ Desculpem eu ser eu. Quero ficar só! grita a alma do tímido que só se liberta na solidão. Contraditoriamente quer o quente aconchego das pessoas. - Clarice Lispector
+ Desculpa, nada é pouco quando o mundo é meu! - Clarice Lispector
+ Desculpa, mas não entendo. Eu quero tudo e mais ainda. Amor tem que encher o coração, a casa, a alma. Pouco ou metades nunca me completaram. - Clarice Lispector
+ Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal-estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza. - Clarice Lispector
+ Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia. - Clarice Lispector
+ – Desabrocho em coragem, embora na vida diária continue tímida. Aliás sou tímida em determinados momentos, pois fora destes tenho apenas o recato que também faz parte de mim. Sou uma ousada-encabulada: depois da grande ousadia é que me encabulo. – Você conhece os seus maiores defeitos? – Os maiores não conto porque eu mesma me ofendo. Mas posso falar naqueles que mais prejudicam a minha vida. Por exemplo, a grande fome de tudo, de onde decorre uma impaciência insuportável que também me prejudica. - Clarice Lispector
+ Depois que uma pessoa perder o respeito de si mesma e o respeito de suas próprias necessidades – depois disso fica-se um pouco um trapo. - Clarice Lispector
+ Depois que descobri em mim mesma como se pensa, nunca mais pude acreditar no pensamento dos outros. - Clarice Lispector
+ Depois que aprendi a pensar por mim mesma, nunca mais pensei igual aos outros. - Clarice Lispector
+ Depois de certo tempo cada um é responsável pela cara que tem. - Clarice Lispector
+ Dela havia aos poucos emergido para descobrir que também sem a felicidade se vivia. - Clarice Lispector
+ “Dei gritos de dor, e de cólera, pois a dor parece uma ofensa à nossa integridade física. Mas não fui tola. Aproveitei a dor e dei gritos pelo passado e pelo presente. Até pelo futuro gritei, meu Deus”. (trecho extraído do livro em PDF: Aprendendo a viver) - Clarice Lispector
+ Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. - Clarice Lispector
+ Dedico-me à tempestade de Beethoven. À vibração das cores de Bach. A Chopin que me amolece os ossos. - Clarice Lispector
+ Decifra-me, mas não me conclua, eu posso te surpreender. - Clarice Lispector
+ De repente, chorava. Já era amor. - Clarice Lispector
+ De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. Satisfaço-me em ser. Tu és? Tenho certeza que sim. O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência. De certo tudo deve estar sendo o que é. - Clarice Lispector
+ De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. Satisfaço-me em ser. Tu és? Tenho certeza que sim. - Clarice Lispector
+ De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. - Clarice Lispector
+ De qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo. - Clarice Lispector
+ De propósito não vou descrever o que vi: cada pessoa tem que descobrir sozinha. Apenas lembrarei que havia sombras oscilantes, secretas. De passagem falarei de leve na liberdade dos pássaros. E na minha liberdade. Mas é só. O resto era o verde húmido subindo em mim pelas minhas raízes incógnitas. Eu andava, andava. Às vezes parava. Já me afastara muito do portão de entrada, não o via mais, pois entrara em tantas alamedas. Eu sentia um medo bom – como um estremecimento apenas perceptível de alma – um medo bom de talvez estar perdida e nunca mais, porém nunca mais! achar a porta de saída. - Clarice Lispector
+ De nascer até morrer, É o que eu me chamo de humana, E nunca propriamente morrerei, Mas esta não é a eternnidade, É a danação. Como é luxuoso este silêncio, É acumulalado de séculos, é um silênciop de barata que olha - Clarice Lispector
+ De nada sei. Que se há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só. - Clarice Lispector