+
É perigoso ter razão em assuntos sobre os quais as autoridades estabelecidas estão erradas. - Voltaire
+
A educação desenvolve as faculdades, mas não as cria. - Voltaire
+
Não é a nossa condição, mas a índole da nossa alma que nos torna felizes. - Voltaire
+
Ensinam-se os homens a serem honestos; sem isso, poucos chegariam a sê-lo. - Voltaire
+
Em questões de dinheiro temos todos a mesma religião. - Voltaire
+
Quanto mais envelhecemos, mais precisamos ter o que fazer. Mais vale morrer do que arrastarmos na ociosidade uma velhice insípida: trabalhar é viver. - Voltaire
+
Os sábios falam porque têm alguma coisa para explicar; os tolos, porque gostam de ouvir a própria voz! - Voltaire
+
"Uma das maiores desgraças dos homens de bem é serem covardes. Gemem, calam-se e esquecem. - Voltaire
+
Só fui à falência duas vezes. A primeira, quando perdi uma causa. A segunda, quando a ganhei. - Voltaire
+
Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la. - Voltaire
+
A alma é uma fogueira que convém alimentar, e que se apaga dado que não se aumente. - Voltaire
+
A vida é uma criança que é preciso embalar até que adormeça. - Voltaire
+
Deve-se consideração aos vivos; aos mortos deve-se apenas a verdade. - Voltaire
+
Os reis são para os seus ministros como os cornudos para as esposas: nunca sabem o que se passa. - Voltaire
+
Quando não há, entre os homens, liberdade de pensamento, não há liberdade - Voltaire
+
As verdades são frutos que apenas devem ser colhidos quando bem maduros. - Voltaire
+
O maior problema e o único que nos deve preocupar é vivermos felizes. - Voltaire
+
Para se ter alguma autoridade sobre os homens, é preciso distinguir-se deles. É por isso que os magistrados e os padres têm gorros quadrados. - Voltaire
+
Fiz um pouco de bem; é a minha melhor obra. - Voltaire
+
Aqueles que o podem fazer acreditar em absurdos, podem fazê-lo cometer atrocidades. - Voltaire
+
Não existem grandes conquistadores que não sejam grandes políticos. Um conquistador é um homem cuja cabeça se serve, com feliz habilidade, do braço de outrem. - Voltaire
+
Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam! Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, idéias? Pois bem, calo-me. Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria. Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento. Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e carícias. Bárbaros agarram esse cão, que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam-no vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas. Descobres nele todos os mesmos órgãos de sentimentos de que te gabas. Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objectivo algum? Terá nervos para ser insensível? Não inquines à natureza tão impertinente contradição. - Voltaire
+
Quanto mais eu leio, quanto mais aprendo, mais certo estou de que não sei nada. - Voltaire