⁠BENEVOLÊNCIA Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, vale confrontar as atitudes infelizes como os obstáculos pesados que afligem o espírito, na caminhada terrestre. Aprendamos a sinonímia de ordem moral, no dicionário simples da natureza: Crítica destrutiva - labareda sonora. Azedume - estrada barrenta. Irritação - atoleiro comprido. Indiferença - garoa gelada. Cólera - desastre à vista. Calúnia - estocada mortal. Sarcasmo - pedrada a esmo. Injúria - espinho infecto. Queixa repetida - tiririca renitente. Conversa desnecessária - vento inútil. Preconceito - fruto bichado. Gabolice - poeira grossa. Lisonja - veneno doce. Engrossamento - armadilha pronta. Aspereza - casca espinhosa. Pornografia - pântano aberto. Despeito - serpente oculta. Melindre - verme dourado. Inveja - larva em penca. Pessimismo - chuva de fel. Espiritualmente, somos filtros do que somos. Cada pessoa recebe aquilo que distribui. Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência nos seja auxílio incessante, através dos outros.

  • André Luiz -
  • Texto extraído do livro “Opinião Espírita”, passado mediunicamente (em princípios da década de 1960) pelos espíritos Emmanuel e André Luiz, aos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira


André Luiz

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