Das prensas dos martelos das bigornas das foices dos arados das charruas das alfaias dos cascos e das dornas é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas não se abre a liberdade com gazuas, à força do teu braço é que transformas as fábricas e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante a reação não passará diante do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu Povo. Não é tarde. Agora é que o mar canta é que o sol arde pois quando o povo acorda é sempre cedo.