“Escute bem: em cada noite eu me converto em água, me trespasso em líquido. […] Para dizer a verdade, eu só me sinto feliz quando me vou aguando. Nesse estado em que me durmo estou dispensada de sonhar: a água não tem passado. […]
( em “A varanda do frangipani”, Lisboa: Editorial Caminho, 1991.)