O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história. A vida me disse muito mais nãos do que sins. Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios. Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum. Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.