O crânio do operário estava todo esfacelado, seu rosto absolutamente irreconhecível. (…) – Mandem tocar de novo as máquinas – disse o gerente. – Não podemos ficar parados. Tempo é ouro. Ouro… Por que era que os homens não se esqueciam nunca do ouro? Ouro lhe lembrava outra palavra: sangue. Tempo também era sangue. Ouro se fazia com sangue. (Olhai os lírios do campo)


Érico Veríssimo

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