Outro dia me pus a pensar que sou semelhante às mulheres da literatura de Érico Veríssimo, as mesmas que enquanto os homens ocupavam da guerra, elas se ocupavam do tempo e do vento. Eu não tenho muitas definições a meu respeito; apenas respeito a dor de cada hora, a esperança de cada momento. E se isso me define, então sou a dor que sabe esperar. (…) Enquanto houver vida, as possibilidades existirão. Cada um se ocupa do que pode. Eu ainda me ocupo das mesmas esperanças que as Mulheres de Atenas(…)