Talvez minha voz seja um pano; sim, um pano que limpa o tempo.

(Em “O fio das missangas”. Lisboa: Editorial Caminho, 2003. Fonte Templo Cultural Delfos)


Mia Couto

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+ Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente. - Mia Couto

+ A ADIADA ENCHENTE Velho, não. Entardecido, talvez. Antigo, sim. Me tornei antigo porque a vida, tantas vezes, se demorou. E eu a esperei como um rio aguarda a cheia. - Mia Couto

+ O importante não é a casa onde moramos. Mas onde, em nós, a casa mora. - Mia Couto

+ Esperto é o mar que, em vez da briga, prefere abraçar o rochedo. - Mia Couto

+ “Os mais perigosos inimigos não são aqueles que te odiaram desde sempre. Quem mais deves temer são os que, durante um tempo, estiveram próximos e por ti se sentiram fascinados” - Mia Couto

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