Frases de Eugène Delacroix
+ O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar. - Eugène Delacroix
+ Não se trabalha somente para produzir, mas também para dar valor ao tempo. - Eugène Delacroix
+ O homem é um animal sociável que detesta os seus semelhantes. - Eugène Delacroix
+ A adversidade restitui aos homens todas as virtudes que a prosperidade lhes tira. - Eugène Delacroix
+ O que há de mais real para mim são as ilusões que crio com a minha pintura. O resto são areias movediças. - Eugène Delacroix
+ Primeiro aprenda a ser um artesão. Isso não impedirá você de ser um gênio. - Eugène Delacroix
+ O segredo para não ter tédio, pelo menos para mim, é ter ideias. - Eugène Delacroix
+ Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira é que se torna indispensável corrigir muito; a segunda é que se não deve corrigir de mais. - Eugène Delacroix
+ Por mais que procure a verdade nas massas, não a encontro, só nos indivíduos. - Eugène Delacroix
+ Esta vida humana, tão breve para as mais frívolas experiências, é para as amizades uma prova difícil e demorada. - Eugène Delacroix
+ Se descobrires em ti um ponto fraco, em vez de o dissimulares reduz-te às tuas próprias dimensões e corrige-te. - Eugène Delacroix
+ (...) Poderá uma pessoa afirmar ter sido feliz num determinado momento da sua vida, que lhe parece encantador retrospectivamente? O próprio facto de o recordar ao dar-se conta da felicidade que então deve ter sentido deve satisfazê-lo. Mas ter-se-ia sentido efectivamente feliz nesse instante de pretensa felicidade? Pode-se compara essa pessoa com um indivíduo que possuísse uma parcela de terra em que estivesse escondido um tesouro, do qual ele, contudo, não teria conhecimento. Poder-se-à considerar «rico» esse homem? Do mesmo modo não considero feliz aquele que o é sem se aperceber disso, ou sem saber a que ponto monta a sua felicidade. - Eugène Delacroix
+ (...) O bem supremo seria, então, a tranquilidade. Mas se assim é, porque não colocamos desde logo a tranquilidade acima de tudo? Se o homem está destinado a descobrir um dia que a calma é mais importante do que tudo, porque não adopta um tipo de vida que lhe comunique essa calma antecipadamente - uma calma de que não estejam excluídos alguns doces prazeres, bem distintos das perturbações horríveis causadas pelas paixões?! Paixões em relação às quais temos de nos manter vigilantes, de forma a defendermo-nos delas, quando elas se tornam assim ameaçadoras! - Eugène Delacroix
+ Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira é que é preciso corrigir muita coisa; a segunda é que não se deve corrigir demais. - Eugène Delacroix
+ A execução na pintura deve sempre ter improvisação. - Eugène Delacroix
+ Seria tão desagradável para mim ter uma excessiva fortuna, como não ter nenhuma. A dignidade e o respeito próprios são inseparáveis de um certo grau de desafogo. Eis o que eu aprecio, aquilo de que eu necessito - mais do que as pequenas comodidades que uma riqueza relativa permite. O que se segue a esta necessidade de independência é a tranquilidade de espírito: é sentir-se livre dos cuidados e dos empreendimentos ignóbeis que acarretam sempre as dificuldades monetárias. É necessária uma grande prudência para chegar a este estado fundamental e mantermo-nos nele; é preciso ter constantemente em mente a necessidade desta calma e desta falta de preocupações materiais, que nos permite entregarmo-nos completamente aos empreendimentos mais elevados e que impede que a nossa alma e o nosso espírito se degradem. - Eugène Delacroix
+ Se ele suspende por momentos o trabalho que se impusera, ela torna-se de novo dominadora, invade-o, devora-o, destrói ou desfigura a sua obra; dir-se-ia que acolhe com impaciência as obras-primas da imaginação. Que importam à ronda das estações, ao curso dos astros, dos rios e dos ventos, o Parténon, São Pedro de Roma e tantas outras maravilhas da arte? Um tremor de terra ou a lava de um vulcão reduzem-nos a nada; os pássaros farão os seus ninhos nas suas ruínas; os animais selvagens irão buscar os ossos dos construtores aos seus túmulos entreabertos. Mas o próprio homem, quando se entrega ao instinto selvagem que está no fundo da sua natureza, não se alia ele aos outros elementos para destruir as suas mais belas obras? - Eugène Delacroix
+ Se descobrires em ti um ponto fraco, em vez de o dissimulares reduz-te às tuas próprias dimensões e corrige-te! - Eugène Delacroix
+ Que medo, que hesitação sentimos em despertar esse leão adormecido, cujos rugidos fazem estremecer todo o nosso ser! - Eugène Delacroix
+ «Pergunta-me onde, neste mundo, se pode encontrar a felicidade?» Depois de numerosas experiências, convenci-me que ela reside apenas na satisfação em relação a nós próprios. As paixões não nos conseguem comunicar esse contentamento; desejamos sempre o impossível - o que obtemos nunca nos satisfaz. - Eugène Delacroix
+ Para não sofrer, trabalhe. - Eugène Delacroix
+ O que faz de um homem um homem de génio - ou melhor o que eles fazem - não são as ideias novas mas essa ideia, que nunca os larga, que o que já foi dito não o foi nunca suficientemente. Tu que sabes que o novo existe sempre, mostra-o aos outros - no que eles nunca souberam ver. E não faças da língua um empecilho, porque se cuidares da tua alma ela arranjará forma de se dar a entender. Essa febre que considera a força do engenho talvez não passe, afinal, da necessidade de imitar ?! (...) O que tortura a minha alma é a sua solidão. - Eugène Delacroix
+ O Progresso do Homem Feliz O homem feliz é aquele que conquistou a felicidade ou o momento da felicidade que sente presentemente. O tão afamado progresso tende a suprimir o esforço que medeia entre o desejo e a sua realização - e acaba por tornar o homem, na verdade, ainda mais infeliz. - Eugène Delacroix
+ O espírito fortifica-se no convívio com os espíritos rectos; sucede o mesmo com a alma. Endurece-se no convívio com pessoas duras e frias. - Eugène Delacroix
+ Estava vivo, e agora encontra-se morto; falava-me, o seu espírito prestava atenção ao que eu lhe dizia, mas hoje já nada disso existe: resta apenas aquele túmulo - mas repousa ele nesse túmulo, tão frio como a própria sepultura? Erra a sua alma em redor desse monumento? Quando eu penso nele é a sua alma que vem assolar a minha memória? O hábito traz-nos de novo, contudo, ao nível do homem comum. Quando o seu rasto se tiver apagado - não há dúvidas de que ele morreu! - então a coisa deixará de nos incomodar. (...) Eles passam metade da sua vida a analisar, uma a uma, as mais pequenas coisas, a verificar tudo o que já se sabe; e a outra metade, passam-na a colocar os fundamentos de um edifício que nunca chega a levantar-se... - Eugène Delacroix