Catálogo de doenças
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A doença de se sentir imortal ou indispensável Acomete os que se sentem ”superiores a todos” e não ”a serviço de todos”. O papa recomendou uma visita a um cemitério para vermos os nomes de tantas pessoas que “talvez acreditassem que eram imortais, imunes ou indispensáveis”.
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A doença do excesso de trabalho Acomete os que “submergem no trabalho descuidando da melhor parte: sentar-se aos pés de Jesus”. O papa lembrou que Jesus “convidou seus discípulos a ‘descansarem um pouco’ porque descuidar do repouso leva ao estresse e à agitação".
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A doença da fossilização mental e espiritual Acomete os que se escondem atrás de pilhas de papel e se tornam “máquinas de práticas” em vez de homens de Deus. Ao fazer isso, perdem a capacidade de “chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.”
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A doença do excesso de planejamento Planejar e se preparar para fazer as coisas é importante, mas “sem cair na tentação de impedir ou tentar dirigir a liberdade do Espírito Santo”.
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A doença da má coordenação Acomete os membros da Igreja que “perdem a comunhão uns com os outros” e se convertem em “uma orquestra que produz ruídos porque não vive o espírito de equipe”.
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A doença de Alzheimer espiritual Trata-se de uma “redução progressiva das faculdades espirituais” em consequência da “perda da memória” do encontro com o Senhor. O apóstolo ergue ao seu redor “muros e hábitos, quase sempre imaginários” e se torna dependente de suas paixões, caprichos e manias.
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A doença da rivalidade e da vaidade Quando a aparência se torna o primeiro objetivo da vida.
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A doença da esquizofrenia existencial Acomete os que “abandonam o serviço pastoral e se limitam às tarefas burocráticas, perdendo o contato com a realidade e as pessoas de verdade”.
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A doença da fofoca É a doença dos que, sem ter coragem de dizer as coisas abertamente, falam pelas costas das pessoas. Ao fazer isso, semeiam a discórdia, como Satanás.
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A doença de divinizar os chefes Acomete os que cortejam os superiores, são presos ao carreirismo e ao oportunismo e vivem a serviço daquilo que querem obter e não do que querem dar ao próximo.
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A doença da indiferença com os outros Quando só pensamos em nós mesmos e perdemos a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando, por inveja ou astúcia, sentimos alegria em ver o outro cair em vez de ajudá-lo a se levantar.
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A doença da cara de enterro Acomete as pessoas que consideram que, para ser comprometido e consistente, “é necessário encher o rosto de melancolia e de dureza, assim como tratar os outros com rigidez e arrogância”. O apóstolo deve transmitir alegria: “Que bem nos faz uma boa dose de humor saudável.”
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A doença da acumulação Quando o apóstolo, para encher um vazio existencial em seu coração, só pensa em acumular bens materiais.
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A doença dos círculos fechados Quando fazer parte de uma panelinha se torna algo mais forte do que ser parte da Igreja como um todo e até mesmo ser um só com Cristo.
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A doença do prazer mundano e do exibicionismo Quando o apóstolo transforma seu serviço em poder para obter mais proveitos mundanos e acumular ainda mais poder. São pessoas capazes de caluniar, difamar e desacreditar os demais para se exibirem e se mostrarem mais capazes do que os demais.
(Mensagem aos Cardeais da Igreja)
Papa Francisco
Outras frases de Papa Francisco
+ Nossa vida é um caminho, quando paramos, não vamos para frente. - Papa Francisco
+ Cuidemos do nosso coração porque é de lá que sai o que é bom e ruim, o que constrói e destrói. - Papa Francisco
+ Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades. - Papa Francisco
+ Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados. - Papa Francisco
+ Envolver-se na política é uma obrigação para o cristão. Nós cristãos não podemos nos fazer de Pilatos e lavar as mãos, não podemos! - Papa Francisco