– O.k. – falei. – O.k. – ele disse. Eu ri e repeti: – O.k. Aí a linha ficou silenciosa, mas não completamente muda. Era quase como se ele estivesse no meu quarto comigo, mas de um jeito ainda melhor – como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas, em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone. – O.k. – ele disse, depois do que pareceu ser uma eternidade. – Talvez o.k. venha a ser o nosso sempre. – O.k. – falei. E foi o Augustus quem desligou.


A Culpa É Das Estrelas