Oh estações, oh castelos! Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos: Perdi a vida em gracejos. Tomou-me corpo e alento, E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!

Quando tu partires, enfim Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!


Arthur Rimbaud

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+ Ninguém é sério aos 17 anos. - Arthur Rimbaud

+ Por delicadeza, perdi a minha vida. - Arthur Rimbaud

+ O poeta se faz vidente por meio de um longo, imenso e refletido desregramento de todos os sentidos. Todas as formas de amor, de sentimento, de loucura; ele procura ele mesmo, ele esgota nele todos os venenos, para só guardar as quintessências. - Arthur Rimbaud

+ O poeta faz-se vidente através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos. - Arthur Rimbaud

+ Ela foi encontrada! Quem? A eternidade. É o mar misturado Ao sol. Minha alma imortal, Cumpre a tua jura Seja o sol estival Ou a noite pura. Pois tu me liberas Das humanas quimeras, Dos anseios vãos! Tu voas então... — Jamais a esperança. Sem movimento. Ciência e paciência, O suplício é lento. Que venha a manhã, Com brasas de satã, O dever É vosso ardor. Ela foi encontrada! Quem? A eternidade. É o mar misturado Ao sol. - Arthur Rimbaud

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