Frases de Swami Vivekananda

+ A alegria e a tristeza são duas prisões; uma de ouro e outra de ferro, mas feitas igualmente para nos prender e impedir de seguir a nossa verdadeira natureza. - Swami Vivekananda

+ Levantem-se, oh Leões, e abandonem a ilusão de são ovelhas; vocês são almas imortais, espíritos livres, abençoados e eternos; vós não sois a matéria, vós não sois corpos; a matéria é sua serva, e não vocês, os servos da matéria. - Swami Vivekananda

+ Rompe teus grilhões! Laços que te atam De ouro reluzente ou de metal ordinário, Amor, ódio; bem, mal; e todas as demais dualidades. Sabe: escravo é escravo acariciado ou açoitado, nunca liberto. Pois algemas, embora de ouro, nem por isso Menos forte são ao encadear. Então fora com ela - Swami Vivekananda

+ Somos o que nossos pensamentos fizeram de nós; portanto tome cuidado com o que você pensa. As palavras são secundárias. Os pensamentos vivem; eles viajam longe. - Swami Vivekananda

+ O mundo não é bom nem mau; cada homem constrói seu próprio mundo. Um cego pensa num mundo duro ou macio, frio ou quente. Somos uma mistura de felicidade e sofrimento, como já tivemos ocasião de comprovar centenas de vezes em nossa vida. Em geral os jovens são otimistas e os velhos, pessimistas. Os jovens têm a vida diante de si, os velhos queixam-se de que seu tempo já passou; centenas de desejos insatisfeitos debatem-se em seus corações. Contudo ambos são tolos. A vida é boa ou má de acordo com o estado de espírito com que a contemplamos. Em si mesma, não é nada. O fogo, em si mesmo, não é bom nem mau. Quando somos aquecidos por ele, dizemos: “Como é lindo o fogo!”Ao queimar-nos os dedos, nós o condenamos. De acordo com o uso que fazemos dele, ele nos causa uma sensação boa ou má. O mesmo se dá com o mundo. - Swami Vivekananda

+ 0 homem não tem por finalidade o prazer, mas sim o conhecimento. - Swami Vivekananda

+ Toda poesia, pintura e música é sentimento expresso mediante palavras ,cor e som. - Swami Vivekananda

+ "Quantas vezes me pediram uma 'religião que conforte'! Poucos são os homens que pedem a verdade, menor número ainda ousa estudar a verdade, e ainda mais insignificante é o total dos que ousam seguí-la em todas as suas significações práticas". - Swami Vivekananda

+ Canção do Sannyasi Faze vibrar o canto! A onde que nasceu Lá longe, onde mácula alguma do mundo jamais chegou, Nas cavernas das montanhas e nas clareiras das frondosas selvas, Cuja calma nenhuma ânsia de luxúria, fama ou fortuna Atreveu-se jamais a turvar, lá onde fluía a torrente De sabedoria, verdade, e a bem-aventurança que as acompanha, Canta alto este mantra – intrépido Sannyasin! – dize: “Om tat sat, Om” Rompe teus grilhões! Laços que te atam De ouro reluzente ou de metal ordinário, Amor, ódio; bem, mal; e todas as demais dualidades. Sabe: escravo é escravo acariciado ou açoitado, nunca liberto. Pois algemas, embora de ouro, nem por isso Menos forte são ao encadear. Então fora com ela – valoroso Sannyasin ! – fala: “Om tat sat, Om” Dissipa a obscuridade ! Fogo fátuo que agrega, Com luz tremeluzente, mais sombra sobre sombra. Extingue para sempre esta sede de vida que arrasta A alma, de morte e nascimento, de nascimento a morte. Conquista tudo, aquele que consquista a si mesmo. Sabe isto não te rendas Jamais – bravo Sannyasin ! – clama: “Om tat sat, Om” “Quem semeia colhe” – dizem – e a causa trará O inevitável efeito: o bem, bem; o mal, mal, e ninguém À lei escapa. Pois qualquer que tome uma forma Tem que aceitar os grilhões. Absolutamente certo ! Contudo, mais além De nome e forma está o Atman, sempre livre. Sabe que tu és Aquele – pertinaz Sannyasin – louva: “Om tat sat, Om” Ignoram a verdade aqueles que sonham sonhos tão frívolos Como pai, mãe, filhos, esposa e amigo. O Eu Supremo assexuado, de quem é pai, de quem é filho? De quem amigo, de quem inimigo é Ele, que não é senão o Uno? O Eu Supremo é o todo em tudo, ninguém mais existe. E tu és Aquele – valente Sannyasin ! – afirma: “Om tat sat, Om” Só existe Um: o Liberto, o Conhecedor, o Eu Supremo ! Sem nome, forma ou nódoa. Nele está Maya, sonhando todo este sonho. Ele, a testemunha, manifesta-se como natureza e espírito Sabe que tu és Aquele – denodado Sannyasin ! – exclama: “Om tat sat, Om” Onde buscas? Aquela liberdade, amigo, nem este mundo Nem o outro te podem dar. Vã é tua procura Em livros e templos. É só tua mão que agarra A corda que te arrasta. Cessa, portanto, teu lamento, Solta a amarra – indômito Sannyasin ! – exalta: “Om tat sat, Om” Dize: Paz a todos ! De mim não haja risco Para qualquer ser vivo. Nos que habitam as alturas e Naqueles que rastejam pelo chão, eu sou o Eu Supremo! Renuncio a toda vida aqui e além, A todos os céus, terras e infernos, a todas esperanças e temores. Corta assim todos os teus laços – arrojado Sannyasin! – brada: “Om tat sat, Om” Não te importes mais como este corpo vive ou morre. Tua tarefa está feita. Deixa que karma te conduza em sua corrente. Que alguém te ponhas guirlandas e outro te maltrate Esta carcaça – nada digas! Não pode haver elogio ou vitupério Onde o que elogia e o elogiado, o caluniador e o caluniado são Um. Sê, assim tranquilo – destemido Sannyasin! – celebra: “Om tat sat, Om” A verdade nunca medra onde habitam luxúria, fama E cobiça de lucro. Nenhum homem que pensa em mulher Como esposa pode ser perfeito. Tampouco aquele que possui o mais ínfimo bem; nem Aquele ao qual a ira subjuga pode trespassar as portas de Maya. Portanto, abandona tudo isso – ousado Sannyasin! – glorifica: “Om tat sat, Om” Não tenhas casa. Que lar pode te conter, amigo? O céu é teu teto, a relva teu leito e, alimento, Aquele que o acaso te traga – bem ou mal cozido – não o julgues. Comida ou bebida alguma corrompem aquele nobre Eu Supremo Que se conhece a Si Mesmo. Tal como um rio impetuoso e livre, Sê sempre tu mesmo – corajoso Sannyasin! – exprima: “Om tat sat, Om” Raros são os que conhecem a Verdade. Os demais te odiarão E rir-se-ão de ti – Ó Grande! – mas não lhes faças caso. Vai – Ó Livre – de lugar em lugar e ajuda-os A sair da obscuridade do véu de Maya. Sem temer a dor e sem buscar prazer, Transcende a ambos – estóico Sannyasin! – recita: “Om tat sat, Om” Assim, dia após dia, até que exaurido o poder de karma, Libera tua alma para sempre. Não mais nascimento! Nem eu, nem tu, nem deus, nem homem! O “Eu” tornou-se o Todo, O Todo é o “Eu”, é Beatitude, Bem-aventurança. Sabe que tu és Aquele – audaz Sannyasin! – canta: “Om tat sat, Om” - Swami Vivekananda

+ "O homem comum não pode pensar em coisa alguma que não seja concreta. Gosta, naturalmente, de agarrar-se ao que seu intelecto apreende. Essa é a religião das masssas, em todo o mundo. Acreditam num deus inteiramente separado delas, um grande rei, um poderoso monarca, por assim dizer. Ao mesmo tempo, fazem-no mais puro do que os monarcas da Terra, dão-lhe todas as boas qualidades e removem dele todos os defeitos, como se fosse possível o bem existir sem o mal, ou qualquer concepção de luz sem a concepção das trevas! (...) Numa palavra, é um deus humano, apenas infinitamente maior do que o homem, sem qualquer dos defeitos que o homem tem." - Swami Vivekananda

+ Voltando ao nosso assunto, chegamos a seguir ao pranayama, controle da respiração. Que tem isso a ver com os poderes de concentração da mente? A respiração é como o volante desta máquina, o corpo. Numa grande máquina encontrais o volante se movimento, e aquele movimento é comunicado à maquinaria cada vez mais fina, até que o mais delicado, o mais fino maquinismo da máquina é posto em movimento. A respiração é o volante, suprindo e regulando a força motriz de tudo neste corpo. Houve, certa vez, um ministro de um grande rei, que veio a cair em desgraça. O rei, como castigo, ordenou que o encerrassem numa torre muito alta. Isso foi feito, e ali o ministro foi deixado, para morrer. Tinha ele, entretanto, uma esposa fiel, que veio ter à torre, pela noite, e chamou o marido lá no alto para saber o que poderia fazer por ele. Disse-lhe o homem que voltasse na noite seguinte e trouxesse uma corda comprida, um pouco de cordão bem forte, barbante, fio de seda, um besouro, e um pouco de mel. Embora muito espantada, a boa esposa obedeceu e levou-lhe os artigos pedidos. O marido disse-lhe que amarrasse bem o fio de seda no besouro, depois untasse as antenas dele com uma gota de mel e o libertasse na parede da torre, com a cabeça voltada para cima. A mulher cumpriu aquelas instruções e o besouro iniciou sua longa jornada. Sentindo diante de si o cheiro do mel, foi-se arrastando para a frente, subindo, na esperança de alcançá-lo, até que chegou ao alto da torre, onde o ministro o agarrou e se apoderou do fio de seda. Disse, então, à esposa, que amarrasse na outra ponta o barbante, e depois de o ter içado, repetiu o processo com o cordão forte, e, finalmente, com a corda. O resto foi fácil. O ministro desceu da torre por meio da corda, e fugiu. Neste nosso corpo o movimento respiratório é o fio de seda. Mantendo-o e aprendendo a controlá-lo, apanhamos o barbante das correntes nervosas. Delas virá o cordão forte de nossos pensamentos, e, finalmente, a corda do prana10. Ao controlarmos o Prana, alcançaremos a liberdade - Swami Vivekananda

+ Quanto mais calmos somos, maior a quantidade de trabalho que podemos fazer. O homem que se torna irado nunca faz uma grande quantidade de trabalho; apenas se quebra em pedaços e não faz nada prático. - Swami Vivekananda

+ "O dom do conhecimento é um dom muito superior ao de alimento ou roupas é mesmo mais importante do que dar vida a um homem, porque a verdadeira vida do homem consiste no conhecimento. Ignorância é morte; conhecimento é vida. A vida é de muito pouco valor se é uma vida em trevas, tateando através da ignorância e da angústia." - Swami Vivekananda

+ Há mulheres cuja presença faz o homem sentir-se dirigido a Deus. Mas há outras que o arrastam para baixo, ao inferno. - Swami Vivekananda

+ Dependência é miséria. Independência é felicidade. - Swami Vivekananda

+ "Yoga significa "jugo", "jungir", isto é, juntar a alma do homem à Alma Suprema ou Deus. Este nosso "eu" menor, cobre apenas uma pequena consciência e urna vasta quantidade de inconsciência, enquanto sobre esse eu, e quase completamente desconhecida dele, está o plano superconsciente." - Swami Vivekananda

+ Somos o que nossos pensamentos nos fizeram. Portanto tome cuidado com o que você pensa. Nós nos convertemos no que pensamos. - Swami Vivekananda

+ Sem força não podemos ser morais e controlar as ações. Só o yoga nos prepara para pôr em prática os ensinamentos morais. - Swami Vivekananda

+ Quem realmente sente a fraternidade não fala: faz e vive. - Swami Vivekananda

+ “ Quem pode viver um momento, respirar um momento,se não for pela vontade do Uno Todo –poderoso”? Ele é a providência sempre ativa. Todo poder lhe pertence e está dentro de sua vontade. Por sua vontade os ventos sopram, o Sol brilha, a terra vive e a morte passeia pelo universo. Ele é o todo e está em tudo. Nós só podemos adorá-lo. Renunciais aos frutos da ação. Fazei o bem por amor ao bem, e só então chegareis ao perfeito desapego, assim se romperão as ligaduras do coração e realizaremos a liberdade perfeita.” - Swami Vivekananda

+ Que os homens tenham luz, que sejam puros e espiritualmente fortes e educados. Só então a miséria cessará no mundo, não antes. - Swami Vivekananda

+ O que somos, isso vemos fora, porque o mundo é nosso espelho. - Swami Vivekananda

+ O que faz um homem erguer-se e trabalhar? Força. Força é bondade, fraqueza é pecado. O melhor guia na vida é a força. Descarte tudo que te enfraquece, não tenha nada a ver com isso. - Swami Vivekananda

+ "O karma-yogue é o homem que compreende ser a não-resistência o mais alto ideal, e que também sabe que sua não-resistência é a mais alta manifestação de poder. Mas sabe também, que a chamada resistência ao mal é um passo no caminho da manifestação desse poder mais alto, isto é, da não-resistência. Antes de alcançar esse mais alto ideal, o dever do homem é resistir ao mal. Que lute, trabalhe, que se atire de corpo inteiro! Então, e só então, terá ganho o poder de resistir, e a não-resistência será uma virtude." - Swami Vivekananda

+ Nós nos concentramos sobre aquelas coisas que amamos, e amamos aquelas coisas sobre as quais concentramos nossas mentes. - Swami Vivekananda